É a dúvida que muitos têm quando decidem construir em cima de uma construção existente.Primeira pergunta: existe um projeto estrutural incluindo a ampliação?
Se a resposta é sim, então...
Segunda pergunta: você construiu o(s) pavimento(s) de baixo de acordo com o projeto existente?
Se a resposta é sim, então...
Terceira pergunta: você quer construir o pavimento superior de acordo com o projeto existente?
Se a resposta é sim, mãos à obra!
Mas se a resposta de qualquer uma das perguntas acima é não então precisamos conversar! Talvez a sua edificação precise de alguns reforços estruturais.
Porém, como saber?
Muitas pessoas constroem sem projeto algum. Muitas vezes nem mesmo um projeto arquitetônico é elaborado, que é o principal projeto, do qual devem partir todos os outros.
Isso cria uma dificuldade muito grande para os profissionais da engenharia ou da arquitetura.
Não é raro alguém me perguntar a quantidade de ferro que precisa para reforçar pilares ou vigas para poderem lançar mais um pavimento acima. Primeiro de tudo, todo mundo quer saber logo se não vai precisar de reforçar.
Porém, em construções pequenas onde não existe sequer um engenheiro responsável, mesmo com projeto ainda restaria a dúvida sobre a resistência do concreto (controle tecnológico na obra) e até sobre a execução das armaduras (bitolas dos ferros, traspasses, espaçamentos, cobrimentos, etc.).
Ninguém sabe o traço de concreto usado, nem o aço que usou ou como usou. E vamos ser sinceros, o engenheiro não pode trabalhar com dados fornecidos "de boca".
Ninguém pode dar uma resposta no escuro sem ter informações confiáveis que permitam fazer a avaliação da estrutura existente. Mas e aí? Quer dizer, Josiário, que não tem como fazer nada já que ninguém lembra como foi construído?
Não necessariamente. Hoje em dia, através de ensaios de campo ou de laboratório, é possível determinar certos parâmetros, como a resistência da estrutura como um todo (teste de carga é um exemplo), ou a resistência do concreto em determinadas partes (esclerometria, ultrassonografia, etc.).
Assim como também é possível determinar com exatidão, de forma não invasiva, ou seja, sem quebrar nada, a posição de estribos e barras longitudinais (tem um aparelhinho chamado scanner detector de armadura).
Tudo isso é maravilhoso, mas será que não custa caro? Às vezes pode custar caro sim, às vezes não.
Porém, não há nada mais caro do que reforçar demais o que não precisava, ou então não reforçar aquilo que faltava pouco pra ruir! O prejuízo pode ser irreparável.
E aí, tá passando por isso?
Que tal um orçamento sem compromisso?
Entre em contato! Quem sabe eu posso te ajudar?!
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