Sempre me perguntei que tipo de engenheiro eu deveria me tornar. O tipo "tocador" de obra, grosseirão, sem vaidades, ou o tipo delicadinho de escritório, que não se suja, fresquinho, passa álcool nas mãos e mal vê a luz do sol...
Como eu estava enganado com estes estereótipos. Melhor dizendo, rótulos! A verdade mesmo é que o engenheiro tem que ser versátil, tem que transitar facilmente entre as duas realidades da engenharia (teoria e prática) e não se contaminar com vícios de obra ou de escritório, nem se sentir rotulado ou cair na tentação de rotular os colegas profissionais.
Embora o carro-chefe da engenharia civil seja execução de obra, o gestor de obras (assim deve se chamar o engenheiro que administra uma obra e não de "tocador") não deve se restringir a isso.
Pois ele poderia estar fazendo os melhores projetos executivos que podem existir, dado seu conhecimento sobre as diversas situações práticas e problemáticas.
Se o projeto executivo é feito por quem vivencia estas situações diariamente, vários problemas poderiam ser contornados.
Trabalhar em projetos e no caso da engenharia civil me refiro aos projetos estruturais, de pânico e incêndio, hidrossanitários, rede de esgoto, entre outros, é muito bom e abre um leque de opções de emprego para o técnico.
Geralmente quem trabalha em escritório tem como ser absorvido mais facilmente até em outras áreas que não sejam da engenharia.
Mas o engenheiro civil que passa a vida toda em obra corre o risco de ficar sem rumo quando ficar sem emprego. É só o que penso, baseado no que já vi.
Posso estar errado. Se você acha isso, então vamos debater. Coloque nos comentários abaixo.
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